E como tudo começou? (versão do Luiz!)

A Virgínia me pediu para escrever alguma coisa, já que eu nunca escrevo nada...

Bom, nós nos conhecermos em 1999, em uma feira a respeito de animes (para quem não conhece, animação japonesa). Tipo, eu gostava dos tais animes, mas não fazia questão de ir em uma feira relativa a isso, mas como parte do pessoal da faculdade com quem eu saia estava indo eu fui também. A Virgínia era uma das organizadoras do evento, e amiga das minhas amigas da turma. Todo o nosso contato naquele dia foi ir até o McDonalds almoçar.

Fiquei meio afastado do meu grupo de amigos em 2000, e voltei a andar com eles em 2001. Neste período, a Virgínia já convivia bastante com o mesmo grupo de amigos que eu. Com o tempo, começamos a nos conversar mais nas festas e nas reuniões nas casas dos nossos amigos, e no final de 2001 passamos a namorar.

Ok, poderia dizer que foi simples no começo, mas não foi. Tipo, eu sempre fui uma pessoa mais tímida. De repente, na primeira semana de namoro, estou na casa dela e aparecem mais de 30 pessoas desconhecidas ao mesmo tempo, começando a fazer perguntas - um verdadeiro interrogatório. Passei bastante nervoso nesse dia por isso. O ponto bom, é que acho que ajudou a superar bastante a minha timidez para público (ainda bem, porque anos depois eu iria dar treinamentos).

Ainda no natal de 2001, primeiro natal de namoro, convidado para a ceia do dia 25 na casa da Virgínia, me aparece ela toda contente com um prato cheio do famoso 'Bolo de Atum', especialidade dela. Neste momento, ela descobre que eu ODEIO peixe e frutos do mar. Um ponto bom (acho, pelo menos), foi que com esse episódio e alguns outros eu aprendi a controlar um pouco mais a minha língua, e não falar tudo que eu penso na lata. Quer dizer, o pessoal da Allianz teria sofrido um pouco mais comigo se não fosse alguns episódios desses, então podem agradecer à Virgínia.

Demoraram vários meses até nos nos acertarmos de vez.

O tempo foi passando. Ela já era formada e já trabalhava, eu vagabundo ainda estava tentando me formar na faculdade (foram 6 1/2 anos de POLI), e fazendo estágio.

Me formei em 2003, e fui trabalhar. Nesse período, começamos a falar da primeira vez em ficarmos noivos. Na realidade, na época, era muito mais um desejo dela do que meu. Eu ainda achava que precisavamos ganhar mais para poder morar juntos e ter um padrão de vida próximo do que tinhamos na época. Começamos a planejar, mas depois de alguns baldes de água fria desistimos.

Como a clínica pagava pouco, a Virgínia começou a estudar para concurso público. Ela queria prestar concurso para o Instituto Biológico. Eu, buscando um emprego que me agradasse mais, troquei de emprego algumas vezes.

A Virgínia não entrou no concurso do IB, mas no final ela passou em um concurso para o Ministério da Agricultura - o ponto ruim foi que foi para o interior do Paraná.

Por um tempo, conseguimos manter o relacionamento. Ela conseguiu transferência para o interior do estado de São Paulo, mas a distância e alguns outros fatores pessoais fizeram com que acabássemos desmanchando em 2006.

Ela comprou um carro, fez a cirurgia de redução de estômago, e se tornou uma pessoa mais independente. Eu passei por uma fase bastante corrida profissionalmente, praticamente sem finais de semana. Mesmo assim, o nosso grupo de amigos era o mesmo, e de vez em quando continuávamos nos vendo.

Por volta de 2007 a Virginia conseguiu voltar a trabalhar em São Paulo, na sede do MAPA.

Em 2008, nós voltamos a sair juntos. Troquei de emprego por um emprego mais tranquilo, e depois de sairmos juntos algumas vezes voltamos a namorar.

A Virginia, depois desse tempo todo, tinha se tornado mais independente, e não estava mais tão preocupada com morar junto e oficializar as coisas, só que nesse momento quem queria isso era eu.

Comecei a procurar um apartamento, mas passaram-se vários meses sem sucesso. Combinamos então que eu iria morar com ela (já que ela morava sozinha e eu morava com os meus pais), e fui morar com ela depois do meu aniversário de 30 anos em 2009.

Continuei procurando um apartamento, mas não conseguia encontrar. Achei que já era a hora de oficializar a nossa relação. Então, na páscoa de 2010, eu a pedi em noivado em Campos do Jordão. Mas antes de pensar em marcar o casamento propriamente dito, eu estava com idéia fixa de comprar um apartamento.

Começamos a planejar o casamento. Mesmo eu sendo Agnóstico, conhecendo a Virgínia achei que ela gostaria de ter um casamento católico, e já havia me preparado psicológicamente para essa opção. Ela me surpreendeu ao dizer que, como eu não acreditava, que preferia que não fosse assim. Fiquei bastante surpreso.

Teve, a seguir, um evento interessante. Alguns colegas nossos decidiram planejar uma viagem à Nova Zelândia. A Virgínia queria ir, mas eu não tinha a mínima vontade de ir à Nova Zelândia. Conforme o tempo foi passando e eles foram fazendo os preparativos, a Virginia desencanou de ir para lá. Daí consegui convencê-la a irmos para a Disney. Tipo, estava guardando dinheiro para o apartamento, mas já que não conseguia encontrar eu pensei em ir viajar e deixar a idéia para depois.

No final consegui comprar um apartamento de uma conhecida nossa em junho do mesmo ano. Bom, como eu não tinha planejado fazer essas coisas todas ao mesmo tempo, já estava atrapalhado em termos financeiros. Atrapalhado, atrapalhado e meio, decidi que deviamos marcar o casamento.

Eu queria algo mais informal, ela algo formal. Pegamos várias propostas de empresas de casamento. Um amigo meu decidiu oficializar também (o Rafael/Kabeça), e alugou um sítio e alguns amigos da noiva (que era da área de culinária) fizeram a comida. No final, gostamos da idéia e decidimos fazer em um sítio.

Após algumas propostas, visitamos um deles e, como o lugar era bonito e a comida boa, fechamos com eles mesmo (ou seja, fechamos no primeiro que visitamos, mas após analisar a proposta de vários).

Bom, é isso. O próximo passo nesta história vai ser a festa de casamento propriamente dita.

1 comentários:

Gigi Jansen disse...
14 de março de 2011 às 07:48

Post do Luiz sem fotinho alguma, mas uma pá de texto!

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